sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Teu Corpo

Teu Corpo
Plínio Paiva

Das brumas secretas do campo,
O vi surgindo, lânguido de um porto.
Fascínio me envolveu de sorte e tanto,
E dali emergiu para mim, teu corpo.
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As dores d´alma aos poucos,
Se foram, despedindo a tempo.
E os dias para mim de loucos,
Passaram a sublimes, em cada momento.
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Vi-me descobrindo teu cheiro,
E tuas curvas mansas, sinistras,
Me conduzindo para mim mesmo,
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A menina se revelou em pistas.
Aos poucos me tornei inteiro,
Para amar-te, sem medo, sem malícias!



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